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Por Dr. Carlos Loureiro 23 out., 2023
Adotar alguns hábitos durante o dia e antes de dormir pode auxiliar a ter uma boa noite de sono reparador. A qualidade do seu dia será determinada antes de você acordar. • Criar uma rotina adequada de sono que garanta a quantidade de horas necessária de descanso em um ambiente propício. Mantenha o quarto escuro, silencioso e uma cama confortável. • Procure finalizar seu dia algumas horas antes de ir dormir. Encerre o expediente do trabalho, volte para sua casa e procure relaxar durante 2 a 3 horas antes de se deitar, por isso não permaneça conectado à televisão ou ao celular; • Evite alimentos estimulantes antes de deitar, como o café, refrigerantes, energéticos, canela, pimentas e aqueles com excesso de açúcar. Eles podem prejudicar seu sono. O último café, por exemplo, deveria ser tomado entre 13:00 e 14:00 h; • O cigarro, álcool e drogas psicoativas vão prejudicar seu sono; • Evite atividades estimulantes perto do horário de dormir. Não realize exercícios intensos; • Mantenha um horário regular para dormir e levantar, inclusive nos finais de semana. Acordar tarde nos Sábados, Domingos e feriados vai proporcionar a sensação de “jet leg” no próximo dia útil. • Evite cochilos muito longos durante o dia (30 minutos no máximo), eles podem interferir no sono da noite; • Leitura e meditação contribuem muito nos momentos que precedem o sono; • O uso da cannabis medicinal ajuda muito no relaxamento e na obtenção de um sono natural e reparador. Consulte sempre um médico ou dentista; • Ao acordar, procure ter exposição à luz natural imediatamente; • Se mesmo seguindo as indicações você ainda encontra problemas para dormir bem, procure um profissional da saúde especializado nos distúrbios do sono;
Por Dr. Carlos Loureiro 21 out., 2023
Nunca a medicina deu tanta importância ao sono como na atualidade. Distúrbios do sono causados por problemas emocionais e psicológicos, doenças, medicamentos, drogas, apneias, etc necessitam de tratamento multidisciplinar urgente. Um sono com tempo adequado e qualidade pode oferecer vários benefícios à saúde como: • Fortalecer o sistema imunológico; • Liberar a produção de alguns hormônios e consolidar a memória; • Manter um peso saudável; • Diminuir o risco de desenvolver doenças como diabetes e problemas cardiovasculares; • Ficar doente com menor frequência; • Reduzir o estresse; • Melhorar o humor, sociabilidade e cognição; • Concentrar-se melhor; • Evitar acidentes causados pelo cansaço; • Aumentam as chances de viver vidas mais saudáveis e produtivas. RISCOS CAUSADOS PELA FALTA DE HORAS DE SONO Ao dormir menos de 8 horas por noite, uma pessoa atrapalha o funcionamento ideal de seu organismo, aumentando as chances de desenvolver doenças como: Obesidade – adultos e crianças que dormem menos de 6 horas por noite estão mais propensos ao ganho de peso que aqueles que possuem hábitos saudáveis de sono; Diabetes - a privação do sono está relacionada com a falta de controle do açúcar no sangue pela insulina e pode ocasionar diabetes tipo 2; Hipertensão e outras doenças cardiovasculares - uma noite com poucas horas de sono pode aumentar os riscos de calcificação da artéria coronária, o que leva ao ataque cardíaco. Também se associa distúrbios do sono a um risco aumentado de hipertensão e irregularidade nos batimentos cardíacos; Alterações imunológicas - a privação do sono aumenta níveis de mediadores inflamatórios, o que pode diminuir a capacidade do indivíduo de resistir a uma infecção; Resfriados constantes - dormir menos que 7 horas por noite pode aumentar em três vezes as chances de desenvolver sintomas de resfriado com frequência; Transtornos mentais - a privação do sono está também relacionada a problemas de saúde mental, especialmente à depressão. Pessoas com distúrbios do sono apresentam uma alta taxa do transtorno depressivo; Em geral, a falta de uma boa noite de sono pode causar problemas de saúde, diminuir a expectativa de vida e influenciar no bem-estar diário. Estudos apontam que dormir por apenas 5 horas ou menos durante um dia pode aumentar cerca de 15% os riscos de mortalidade de uma pessoa; Perde-se a capacidade física, cognitiva e controle emocional. Fonte: https://copass-saude.com.br/posts/dormir-bem-a-importancia-de-uma-boa-noite-de-sono#:~:text=%C3%89%20durante%20o%20sono%20que,manter%20corpo%20e%20mente%20saud%C3%A1veis. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Universidade Estadual do PiauÍ (UESPI) - Cartilha do Sono Fiocruz Ao acordarmos, com a luz do dia, os nervos ópticos informam ao cérebro que o dia começou. Inicia-se o ciclo circadiano. O sono tem 4 estágios (ou 5, dependendo do autor): - Acordado - REM (onde normalmente sonhamos) > após 30 a 40 minutos - NREM Estágio 1 > após 20 a 30 minutos - NREM Estágio 2 - NREM Estágio3 (sono profundo) > após 1 a 1:20 h. O ideal seria ficar 1 a 2 horas neste estágio Quando cumprimos estes 4 estágios, completamos um ciclo que se repete 5 vezes na noite e o ideal seria acordar ao fim do último ciclo. Lembramo-nos dos sonhos na fase REM, pelo fato dela antecede o despertar. Também é a fase em que pode ocorrer o BRUXISMO (hábito de ranger ou apertar os dentes). Dormir bem é relativo. Um adulto deveria ter no mínimo 7 horas de sono com os 5 ciclos pra não ter nenhum déficit. Se os ciclos não forem regulares pode-se despertar no meio do sono profundo comprometendo toda a noite. Dormir mais de 7 horas sem sono profundo fará você acordar cansado. O que atrapalha os ciclos do sono: - Cafeína e outros estimulantes: impedem o sono natural por completar os ciclos. Seria interessante consumir no máximo até às 14:00 h. - Indutores de sono e calmantes : eles “sedam”, não conseguem imitar o sono natural e não passar pelos ciclos. - Não exposição à luz natural logo ao acordar para iniciar o ciclo circadiano . A luz natural não pode ser imitada por uma artificial. Os olhos são “as janelas” do cérebro e hipotálamo regula a fome, sono, libido, disposição geral e ciclo circadiano. O sono é o principal marcador deste ciclo, que dura 24 horas. A luz natural é o principal “relojoeiro” do cérebro. - Falta de atividade física, principalmente aeróbica . - Lâmpadas brancas, telas de celular, computador e televisão emitem luz azul, que impede a produção de melatonina, que se inicia por volta das 21:00 e finaliza às 07:30 h. Evoluímos com o fogo, que é laranja e por isso seria a cor ideal para o momento de dormir, fato este ocorrido há milhares de anos dentro das cavernas. - Excesso de atenção ao trabalhar em casa, ao assistir, ler e ouvir conteúdos estressantes como notícias ruins, “rolando Feeds” nas mídias sociais, política, filmes violentos, campeonato de lutas, etc. Isto aumenta o alerta e a noradrenalina, que deprimem os hormônios do sono. - Local barulhento. - Jantar muito próximo do horário de deitar. Dê preferência para alimentação leve e de fácil digestão em média 2 horas antes do sono. - Assistir televisão deitado no quarto. O ideal seria assistir na sala e usar a cama só para namorar e dormir. Com isso ensinaremos ao cérebro que, ao entrar no quarto apenas estas opções irão acontecer. - Se acordar à noite não veja o horário , pois começará a fazer contas de quanta falta para levantar dificultando a retomada do sono.
Por Dr. Carlos Loureito 03 mar., 2020
Introdução A relação doença periodontal e condições sistêmicas não é uma questão nova. Hipócrates (460.-370 AC) mencionou que a erradicação de infecções bucais parecia aliviar os pacientes de problemas reumáticos. Aristóteles (384-322 AC), pai da biologia, primeiro anatomista dental, apontou que "as pessoas que tinham mais dentes eram as que mais viviam". Galen (201 - 166 AC), médico e filósofo, cujo pensamento exerceu profunda influência sobre a medicina praticada no Império Bizantino, enfatizou a inter-relação entre a cavidade oral e outras doenças sistêmicas. Nos últimos anos, foi estudado e aprofundado o conceito de que a periodontite pode ter um efeito modulador etiológico, ou seja, ser um fator de risco em diversas doenças e condições sistêmicas (gravidez, diabetes, parto prematuro, baixo peso ao nascer), com acentuada importância em relação às condições cardiovasculares. Doença periodontal: por que é um risco sistêmico? A doença periodontal é uma patologia de natureza infecciosa e crônica, que causa inflamação e destruição dos tecidos que circundam e sustentam os dentes (gengiva, tecido conjuntivo e osso alveolar). Sua etiologia primária é o biofilme (anteriormente chamado placa bacteriana). O acúmulo de bactérias suficientes pode induzir uma importante resposta inflamatória com o aumento de interleucinas inicialmente nos tecidos periodontais. Por outro lado, a bolsa periodontal (que é uma ferida, porque a continuidade do epitélio é perdida) é uma fonte renovadora de mediadores inflamatórios como IL 1, IL 6, IL 10, TNF alfa e prostaglandinas na circulação geral. A partir daí, poderiam induzir e perpetuar os efeitos sistêmicos, promovendo a presença de interleucinas e a liberação e aumento de proteína C-reativa e fibrinogênio, com impacto secundário nos processos de coagulação, trombose, atraso na fibrinólise, agregação plaquetária, adesão e formação de células de espuma. No caso particular da PGE2, seu aumento sistêmico induzido pelas bolsas periodontais pode produzir estimulação endometrial em mulheres grávidas e estimular o parto prematuro. Vamos analisar, então, como a doença periodontal pode estar relacionada a doenças cardiovasculares, diabetes e parto prematuro. Relação entre doença periodontal e doença cardiovascular A relação entre doença cardiovascular e doença periodontal pode ser analisada de duas maneiras principais: pela infecção direta de microrganismos periodontais patogênicos nos vasos sanguíneos e pela estimulação de uma resposta inflamatória sistêmica que contribui para a arteriosclerose. A presença de microrganismos em locais afastados das artérias coronárias pode causar alterações sistêmicas que predispõem ao desenvolvimento ou complicação da doença aterosclerótica nos vasos coronários. Entre os mecanismos postulados está a similaridade molecular (mimetismo molecular) dos componentes microbianos que produz uma reação autoimune na parede vascular. Além disso, as citocinas podem induzir alterações nas lipoproteínas e predispor indiretamente à arteriosclerose. Infecções sistêmicas podem resultar em distúrbios da reatividade vasomotora e produção de óxido nítrico, alterando a função do endotélio. No curso da resposta imune à agressão periodontal, ocorrem eventos que levam a um aumento na liberação local de mediadores da inflamação (TNF a, IL-1b, PGE2, IL-6, etc.), que, quando passados ​​para a torrente O sangue, devido à vasodilatação do evento imunológico local, resulta em aumento sérico de mediadores pró-inflamatórios, os quais têm sido relacionados à formação de ateromas, acelerando o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Relação entre doença periodontal e diabetes mellitus O efeito da doença periodontal no diabetes tem sido relacionado ao achado de que a infecção periodontal altera o estado endócrino metabólico, o que leva à dificuldade de controlar a glicose no sangue e aumenta a resistência à insulina. A infecção Gram-negativa crônica e endotoxemia crônica, como a que ocorre na doença periodontal, resultam em uma alta produção de IL1 Beta FNT alfa, IL6. Essas citocinas podem induzir resistência à insulina e agravar o controle metabólico em pacientes diabéticos. O efeito da terapia periodontal no controle glicêmico também foi estudado, a fim de analisar se o tratamento da doença periodontal melhora o controle glicêmico. Nesse sentido, Steward et al. Eles sugeriram que, seguido da terapia periodontal, houve uma melhora acentuada no controle glicêmico em indivíduos com diabetes tipo 2 quando comparados aos pacientes que não receberam tratamento periodontal. A doença periodontal e o diabetes podem ser um fator de risco para doenças cardiovasculares. Nesse sentido, Escobar Latorre et al. Em 2015, eles conduziram um estudo de caso-controle para avaliar o impacto do diabetes e da doença periodontal no PCR Us, em pacientes com e sem infarto agudo do miocárdio (IAM). Os resultados mostraram que pacientes com infarto agudo do miocárdio, diabetes e doença periodontal apresentaram níveis de proteína C reativa de 6,16 mg / L. Concluiu-se que tanto o diabetes quanto a periodontite crônica podem aumentar a resposta inflamatória sistêmica, aumentando os níveis de PCR e podem atuar como doenças comórbidas no infarto agudo do miocárdio. A infecção periodontal altera o estado endócrino metabólico, o que leva à dificuldade de controlar a glicose no sangue e aumenta a resistência à insulina. Relação entre doença periodontal e parto prematuro O nascimento prematuro é considerado a segunda causa mais comum de morte em crianças menores de cinco anos após pneumonia. Todos os anos, um milhão de bebês prematuros morre. Além disso, o nascimento prematuro pode causar comprometimento do crescimento, distúrbios cognitivos, visuais e problemas de aprendizado. As evidências atuais sugerem que o nascimento prematuro se origina principalmente em infecções ascendentes da vagina, colo do útero ou pela disseminação hematogênica de fontes não genitais. A periodontite materna representaria uma fonte não genital de microrganismos, que pode rotineiramente entrar na circulação e ter, direta ou indiretamente, um potencial de influenciar a saúde da unidade materno-fetal. A infecção periodontal e seus patógenos geram fatores de virulência e, como consequência, aumentam citocinas como TNF-a, IL-1, IL2, IL-6 e mediadores inflamatórios como PGE2, que podem precipitar contrações uterinas antes do tempo necessário. Escobar Latorre et al. em 2016 e Latorre et al. Em 2018, em nosso país, eles analisaram a presença de doença periodontal, citocinas pró-inflamatórias e prostaglandina E2 em gestantes com alto risco de parto prematuro. Os resultados mostraram que pacientes com doença periodontal apresentaram maiores valores de citocinas (IL-2, IL-6, IL-10, TNF-α) e PGE2. Pacientes com alto risco de nascimento prematuro apresentaram níveis mais altos de interleucinas quando comparados a pacientes com baixo risco de nascimento prematuro. A PGE2 estava aumentando à medida que a gravidade da doença periodontal aumentava. Concluiu-se que em pacientes grávidas a doença periodontal pode aumentar a resposta inflamatória sistêmica e aumentar os níveis de PGE2 e citocinas inflamatórias sistêmica. Consideração final A doença periodontal é uma doença crônica, geralmente assintomática, com a qual o ser humano pode viver desde tenra idade até morrer. Pensa-se que seu principal problema é que isso contribui para a perda de dentes. Mas adicional à perda de dentes deve ser levado em consideração, devido ao seu impacto na fisiopatologia das condições sistêmicas. Importante no campo da saúde pública. Devido aos mesmos mecanismos de infecção e inflamação sistêmica relacionados principalmente a doenças cardiovasculares, diabetes e parto prematuro, a doença periodontal tem sido relacionada a outras patologias como hipertensão, apneia obstrutiva do sono, dislipidemia, disfunção erétil, obesidade, doença cerebrovascular e mais recentemente com Alzheimer. Com base no exposto, agora é importante que os órgãos médicos e odontológicos realizem um gerenciamento interdisciplinar de seus pacientes, onde os médicos param de tratar corpos sem boca e os dentistas param de tratar bocas sem corpos, unindo esforços para o controle adequado e tratamento da doença periodontal, visualizando-a como fator de risco para patologias sistêmicas com alto impacto na morbimortalidade em todo o mundo. Traduzido de : https://epicrisis.org/2019/09/11/cuidado-la-enfermedad-periodontal-puede-ser-un-importante-factor-de-riesgo-sistemico/
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