DESTAQUES

Destaques

Publicações

Informação
CLAREAMENTO DENTAL
  • Clareamento Dental

    Em decorrência dos padrões de beleza atuais, influenciados pela mídia, é crescente o número de pacientes procurando tratamentos meramente estéticos e cosméticos na tentativa de aprimorar ou resgatar sua auto-estima. O tratamento mais procurado e oferecido é o clareamento dental, por não ser invasivo e oferecer enorme benefício estético ao paciente, rejuvenescendo seu sorriso. A cor dos dentes é uma característica herdada geneticamente e modificada por fatores como idade, hábitos como fumo, uso constante de bebidas pigmentadas, como café, chá, refrigerantes à base de cola, vinho tinto, trauma, tratamento endodôntico e restaurações antigas. Durante a formação dos dentes, o consumo de tetraciclina e/ou excessivo uso de flúor também podem causar manchas nos mesmos. São muitos os mitos que giram em torno do clareamento dental. A seguir procuraremos esclarecer as dúvidas mais comuns no tratamento.

  • O que é o clareamento dental?

    É um processo que clareia as pigmentações do esmalte e da dentina. Ocorre pela ação de um agente clareador inserido em uma placa feita individualmente para o paciente, envolvendo toda a superfície dentária.

  • Como funciona?

    A F.D.A. autorizou durante muitos anos o uso de peróxido de carbamida como antisséptico bucal principalmente para pacientes que estavam em tratamento ortodôntico. Notou-se então o clareamento dos dentes nestes pacientes chamando a atenção da comunidade científica mundial. Um gel é aplicado numa fina placa que irá envolver todos os dentes. Este gel é composto de peróxido de carbamida ou de peróxido de hidrogênio com concentrações que variam de 6 a 16%, com pH neutro de 6,9. A aplicação poderá ser feita no consultório com concentrações maiores ou em casa com uso de gel de menor concentração. O tempo de uso dependerá de cada caso, com o estilo de vida de cada paciente e do tipo de gel utilizado: poderá ser aplicado 2 vezes ao dia por 30 a 45 minutos ou por 2 a 3 horas somente. Não recomendamos dormir com a placa como era sugerido no passado. O peróxido de carbamida ou de hidrogênio é quebrado em moléculas de oxigênio que entram no esmalte e dentina clareando os pigmentos encontrados. A cor do dente se tomará mais clara, entretanto a estrutura do dente será preservada.

  • Quem pode se beneficiar com o clareamento?

    O clareamento é indicado para toda pessoa insatisfeita com a cor de seus dentes naturais que gostariam de ter um sorriso mais branco e mais brilhante. Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar que os dentes estejam manchados ou escuros demais para optar por um tratamento de clareamento. Existem casos, como dentes manchados por tetracilina, em que o tratamento pode não ser tão efetivo. O dentista irá avaliar os casos viáveis para o clareamento através do exame oral e diagnóstico.

  • Existem contra-indicações?

    O tratamento não é indicado antes de 15 anos de idade, pacientes grávidas, lactantes (que estão amamentando) e para quem apresentou reações alérgicas ao gel em tratamentos anteriores.

  • É um processo seguro?

    Sim. Pesquisas e estudos clínicos indicam que clarear dentes sob a supervisão de um dentista é seguro para os dentes e gengivas. O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes. Concentrações acima de 20% do produto clareador só podem ser feitas em consultório. O gel nessas concentrações queima as mucosas e necessita cuidados especiais.

  • Existe algum efeito adverso?

    Algumas pessoas apresentam uma sensibilidade dental ou gengival temporária durante o tratamento. Estes sintomas desaparecem de 1 a 3 dias após a interrupção ou o término do tratamento.

  • Quanto tempo duram estes resultados?

    A mudança de cor é definitiva, entretanto, os dentes continuarão escurecendo com os hábitos alimentares e idade, porém ficarão sempre mais claros do que estavam. Alguns pacientes podem precisar de um retoque a cada 6 meses ou 1 ano, principalmente se continuarem a consumir excessivamente substâncias que contenham corantes, como vinho tinto, chá, café, refrigerantes à base de cola e tabaco.

  • O clareamento causa câncer?

    O maior de todos os mitos é o fato dos peróxidos serem potencializadores de tumores. Na verdade são, porém em concentração acima de 50%. Utilizamos no máximo 35% e sem contato nenhum com tecidos moles ou mucosas. Não há relatos de problemas sistêmicos associados a tratamentos clareadores.

  • Por que é um processo tão especial?

    Este processo permite clarear os dentes confortavelmente e efetivamente, podendo ser adequado ao estilo de vida de cada paciente. Por exemplo, você pode clarear seus dentes enquanto dirige para o trabalho ou assistindo ao seu programa preferido na TV .

  • Quanto tempo dura este processo?

    Não existe tratamento em sessão única. É só estratégia de marketing. O resultado é subjetivo. Cada paciente responde ao tratamento de forma diferente. Não é possível prever ou afirmar quantos tons o dente vai clarear. Depende da resposta biológica de cada um. O clareamento pode ser observado logo após a primeira aplicação. Os resultados ideais geralmente ocorrem quando o processo for contínuo por 14 dias a 1 mês. Dentes com manchas internas muito intensas, como as de tetraciclina, poderão demorar mais de 6 meses para clarear e mesmo assim, com resultados pouco satisfatórios. Nestes casos poderemos avaliar outra estratégia de tratamento, como por exemplo, as facetas de cerâmica.

  • O clareamento com “laser” é melhor e mais rápido?

    Não existem tratamentos mais ou menos eficazes. Na verdade, todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente. Os tratamentos feitos em consultório, com gel de maior concentração, também exigem várias sessões com intervalos de dias. Inúmeros trabalhos científicos têm mostrado que o resultado final é praticamente o mesmo. A primeira sessão feita em consultório poderá acelerar o tratamento, porém não é recomendado o uso de alguma fonte de luz (LED, Laser ou associação dos dois) com produção calor. O uso indiscriminado de tais fontes de calor oferecerá excessiva sensibilidade e agressão aos tecidos dentais. Não existem trabalhos científicos multicêntricos e sem interferência de fabricantes dos aparelhos que justifiquem o uso de tais fontes de luz.

  • Existe restrição quanto à alimentação?

    Recomenda-se evitar alimentos pigmentados durante o tratamento. Na técnica caseira é melhor esperar pelo menos duas horas de intervalo para ingerir alimentos como café e refrigerante, por exemplo, para dar tempo do dente hidratar. Por este motivo, recomendamos o uso da placa com o gel por 2 a 3 horas antes de dormir.

  • Cuidados para o clareamento dental:

    - Siga sempre a orientação do seu dentista

    - Higienize muito bem os dentes, fazendo uso de fio dental e escova;


    - Preencha a placa individual com o gel clareador, colocando uma gota do tamanho de um grão de arroz em cada região correspondente a cada dente em ambos os lados;


    - Ao posicionar a placa individual nos dentes, ocorrerá extravasamento de agente clareador, que deve ser imediatamente removido com o uso de um cotonete, gaze ou escova de dente;


    - Após o tempo recomendado pelo profissional, remova a placa, escove os dentes e a placa, limpando os restos de agente clareador retidos na mesma.


    - Enquanto estiver clareando os dentes, evitar o fumo;


    - Em caso de suspeita de gravidez, interrompa o tratamento;



    Por Dr. Carlos Loureiro Neto | Cirurgião Dentista

TRATAMENTOS DISPONÍVEIS
  • Uso terapêutico da toxina botulínica em odontologia

    Principais indicações:

    Apertamento dental e bruxismo

    Disfunção mio-facial

    Tratamento de enxaquecas de origem muscular (cefaleia tensional)

    Atenuar cargas funcionais em próteses imediatas sobre implantes

    Hipertrofia dos músculos da mandíbula, que deixam o rosto quadrado

    Sorriso gengival com encurtamento e inversão do lábio superior

    Sorriso assimétrico

  • Preenchimentos com poliamida

    Principais indicações:

    Nos sulcos: dar suporte para o tecido mole em casos de extensa reabsorção óssea, propiciando próteses mais delicadas

    Nos lábios: para favorecer o selamento, contorno labial e dos ângulos

O SORRISO E A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
  • O sorriso e a comunicação não verbal

    Hoje o texto do meu amigo o conceituadíssimo dentista Carlos Loureiro Neto, sobre o sorriso e a comunicação não verbal, tenho certeza que vão gostar!


    Comunicação não verbal é uma comunicação sem palavras, ou seja, através de gestos, sorrisos, movimentos dos olhos, toques, volume da voz e, até mesmo através do silêncio ocorre uma comunicação.


    Segundo Lilian Riskalla, consultora de Imagem e comportamento, 30 segundos é o tempo que leva para alguém formar uma lista inteira de impressões sobre seu caráter e habilidades. Ressalta ainda que os julgamentos que fazemos sobre alguém no nosso primeiro encontro são muito poderosos e difíceis de mudar. Em um encontro inicial nós tendemos a tratar os outros como objetos dando ênfase a como eles se parecem e soam a você.


    O ser humano consegue, por meio da interpretação de gestos, captar o que o falante quer dizer nas entrelinhas. Pesquisa realizada por James Kouzes e Barry Posner, autores do best-seller “O Desafio da Liderança”, revela que apenas 7% do impacto da comunicação é passado pela fala. Já as expressões não verbais contribuem com 55% da mensagem que se quer dar. Os 38% restantes ficam por conta das características vocais do emissor (entonação, ênfase, colocação vocal, volume da voz).


    As mensagens da comunicação não verbal podem comunicar sentidos específicos. Quando uma pessoa gosta de outra, sinaliza-o primeiro, através de sinais não verbais e depois por mensagens verbais.


    As mãos, postura, gesto e olhares passam mensagens, às vezes contrárias às proferidas pela fala levando o mundo corporativo a analisar com cuidado a questão. Prova disso são treinamentos voltados para o aprimoramento da comunicação não verbal destinados a executivos.


    A expressão facial é a forma mais comum de demonstrar emoções. Fisiologistas estimaram que o rosto humano é capaz de gerar cerca de 20.000 expressões diferentes.


    O sorriso, provavelmente é expressão facial que melhor rompe barreiras e aproxima as pessoas, tanto em relacionamentos sentimentais, quanto profissionais. Pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente e pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.


    Ter um sorriso agradável, face harmônica e hálito puro, além de sinal de saúde, pode contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida. A auto-estima se constrói desde a infância, mas pode ser reconstruída a qualquer tempo. Ter saúde, sorrir e ser feliz é viver bem.


    Pessoas que sentem qualquer desconforto quanto ao seu hálito ou à aparência de sua face e dentes (tortos, escuros, manchados, separados, pequenos, etc.) apresentam uma tendência a serem introspectivas, inseguras e complexadas. Desta forma, a aproximação para falar, expressar opiniões e a manifestação do sorriso ficam muito difíceis, podendo se tornar fator de influência no equilíbrio emocional que envolve a auto-estima, levando estes indivíduos a serem interpretados como mal humorados, fechados e indiferentes. Por motivos óbvios, têm suas relações interpessoais prejudicadas, sendo pre-julgados com características que nem sempre combinam com sua personalidade.


    A configuração do sorriso poderá reforçar ou atenuar características pessoais. Por exemplo: pessoas que tem os caninos mais salientes que os incisivos centrais oferecem um aspecto vampiresco ao sorriso, que é relacionado a perigo e agressividade. Nesta situação se a pessoa não tem esta característica em seu íntimo, terá sua imagem prejudicada pela não concordância entre comunicação não verbal e comportamento. Ao contrário, se a pessoa tem comportamento e condutas austeras e agressivas, com este sorriso, terá esta imagem reforçada e acentuada. Modificando o sorriso para uma situação de equilíbrio entre as proporções dentais em forma e cores, tirando a evidência dos caninos, teremos estas características extremamente atenuadas.


    Dentes escuros, tortos, pouco visíveis encurtados por desgaste funcional ou acentuado por bruxismo, lascados ou fraturados oferecerão um aspecto envelhecido ao sorriso, comprometendo a imagem de jovialidade tão valorizada pelos conceitos estéticos atuais e levado em consideração nas relações corporativas, principalmente para profissionais que buscam recolocação.


    De outra maneira, dentes curtos e com espaços (diastemas), porém com anatomia e cores preservados, oferecerão um aspecto infantilizado, comprometendo a imagem de maturidade, segurança e confiabilidade que a pessoa poderá transmitir. Obviamente, o comportamento e atitudes poderão ou não concordar com a comunicação não verbal.


    A adequada posição entre arcos dentais e dentes permite uma pronúncia mais precisa e nítida das palavras, enquanto que a presença de espaços entre os dentes superiores e prejudica a fonética.


    Em uma consulta/entrevista, observando as características positivas, ouvindo e conhecendo os valores da pessoa, normalmente tentamos entender subliminarmente o quê ela deseja expressar por meio de sua imagem. Associando as informações ao exame clínico e radiográfico, estudo da face e sorriso com um protocolo de fotos digitais e traçados estratégicos, é possível estabelecer uma estratégia de tratamento multidisciplinar que contemple as necessidades funcionais e estéticas da pessoa.


    Com estratégia personalizada de tratamento e usando os materiais, equipamentos e técnicas atuais, a odontologia dispõe de muitos recursos com preservação de estrutura dental como clareamento, restaurações estética de resina composta, facetas de porcelana com mínimo ou nenhum desgaste, dependendo da cor do dente. Cada vez mais usamos enxertos e implantes para repor dentes perdidos, o auxilio de ortodontia e cirurgia buco-maxilo-facial para modificação do sorriso e face que oferecerá harmonia com a imagem interior, expressando suas qualidades e atributos positivos, proporcionando autoconfiança, equilíbrio e resgatando a auto-estima que provocará reações positivas nas relações interpessoais.


    Dr.Carlos Loureiro Neto

    Formado em 1984 pela FORP – USP, possui clínica multidisciplinar com ênfase em estética e reabilitação oral é prof. do Curso de Especialização em Implantodontia na AORP em Rib. Preto, membro da Academia Brasileira de Odontologia Estética e co-autor do livro Estética do Sorriso – Arte e Ciência.

ALIMENTOS FIBROSOS CONTRIBUEM NA LIMPEZA DOS DENTES
  • Alimentos fibrosos contribuem para a limpeza dos dentes

    Alimentos fibrosos, como os legumes e frutas cruas, por serem duros, são capazes de limpar a superfície dos dentes por meio do próprio atrito provocado pela mastigação, removendo resíduos e placa bacteriana. Maça, pêra, melancia, kiwi, cenoura, pepino, acelga e aipo, assim como as nozes e castanhas, são alguns de alimentos recomendados pelos cirurgiões-dentistas da faculdade de Odontologia São Leopoldo Mande aos pacientes atendidos em suas clinicas. "As maças possuem um mecanismo de ação interessante: contêm polifenóis que estimulam a saliva e ajudam na limpeza dos dentes. Mas também, por serem ácidas, apresentam o risco do desenvolvimento de cárie. Assim a escova e o fio dental nunca devem ser dispensados", explica a professora Luciana Butini Oliveira. Ricos em vitaminas A, B6, B12, C, D, E, K e ácido fólico, as frutas e verduras, de modo geral, têm baixo teor de açúcar e menos gordura se comparados aos alimentos considerados "vilões" da saúde bucal.

O SORRISO FALA
  • O sorriso fala

    Pessoas que sentem qualquer desconforto quanto ao seu hálito ou à aparência de sua face e dentes (tortos, escuros, manchados, separados, pequenos, etc.) apresentam uma tendência a serem introspectivas, inseguras e complexadas. Desta forma, a aproximação para falar, expressar opiniões e a manifestação do sorriso ficam muito difíceis, podendo se tornar fator de influência no equilíbrio emocional que envolve a auto-estima, levando estes indivíduos a serem interpretados como mal humorados, fechados e indiferentes. Por motivos óbvios, têm suas relações interpessoais prejudicadas, sendo pre-julgados com características que nem sempre combinam com sua personalidade Em associação com profissionais especializados em recolocação de executivos, consultores de imagem e sob influência das exigências estéticas atuais, a odontologia tem sido elemento fundamental na modificação da imagem de profissionais que buscam melhor colocação e posicionamento no mundo corporativo. Em uma consulta/entrevista, observando as características positivas, ouvindo e conhecendo os valores da pessoa, normalmente tentamos entender subliminarmente o quê ela deseja expressar por meio de sua imagem. Associando as informações ao estudo da face e sorriso com um protocolo de fotos digitais, é possível estabelecer uma estratégia de tratamento multidisciplinar que contemple as necessidades funcionais e estéticas da pessoa.

  • A anatomia de um sorriso

    A configuração do sorriso poderá reforçar ou atenuar características pessoais. Por exemplo: pessoas que tem os caninos mais salientes que os incisivos centrais oferecem um aspecto vampiresco ao sorriso, que é relacionado a perigo e agressividade. Nesta situação se a pessoa não tem esta característica em seu íntimo, terá sua imagem prejudicada pela não concordância entre comunicação não verbal e comportamento. Ao contrário, se a pessoa tem comportamento e condutas austeras e agressivas, com este sorriso, terá esta imagem reforçada e acentuada. Modificando o sorriso para uma situação de equilíbrio entre as proporções dentais em forma e cores, tirando a evidência dos caninos, teremos estas características extremamente atenuadas. Dentes escuros, tortos, pouco visíveis encurtados por desgaste funcional ou acentuado por bruxismo, lascados ou fraturados oferecerão um aspecto envelhecido ao sorriso, comprometendo a imagem de jovialidade tão valorizada pelos conceitos estéticos atuais e levado em consideração nas relações corporativas, principalmente para profissionais que buscam recolocação.De outra maneira, dentes curtos e com espaços (diastemas), porém com anatomia e cores preservados, oferecerão um aspecto infantilizado, comprometendo a imagem de maturidade, segurança e confiabilidade que a pessoa poderá transmitir. Obviamente, o comportamento e atitudes poderão ou não concordar com a comunicação não verbal. A adequada posição entre arcos dentais e dentes permite uma pronúncia mais precisa e nítida das palavras, enquanto que a presença de espaços entre os dentes superiores e prejudica a fonética. Com tratamento personalizado e usando os materiais, equipamentos e técnicas atuais, a odontologia dispõe de muitos recursos com preservação de estrutura dental como clareamento, restaurações estética de resina composta, facetas de porcelana com mínimo ou nenhum desgaste, dependendo da cor do dente. Cada vez mais usamos enxertos e implantes para repor dentes perdidos, o auxilio de ortodontia e cirurgia buco-maxilo-facial para modificação do sorriso e face que oferecerá harmonia com a imagem interior, expressando suas qualidades e atributos positivos, proporcionando autoconfiança, equilíbrio e resgatando a auto-estima que provocará reações positivas nas relações interpessoais.

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
  • A importância da comunicação não verbal

    Comunicação não verbal é uma comunicação sem palavras, ou seja, através de gestos, sorrisos, movimentos dos olhos, toques, volume da voz e, até mesmo através do silêncio ocorre uma comunicação.


    Segundo Lilian Riskalla, consultora de Imagem e comportamento, 30 segundos é o tempo que leva para alguém formar uma lista inteira de impressões sobre seu caráter e habilidades. Ressalta ainda que os julgamentos que fazemos sobre alguém no nosso primeiro encontro são muito poderosos e difíceis de mudar. Em um encontro inicial nós tendemos a tratar os outros como objetos dando ênfase a como eles se parecem e soam a você.


    O ser humano consegue, por meio da interpretação de gestos, captar o que o falante quer dizer nas entrelinhas. Pesquisa realizada por James Kouzes e Barry Posner, autores do best-seller “O Desafio da Liderança”, revela que apenas 7% do impacto da comunicação é passado pela fala. Já as expressões não verbais contribuem com 55% da mensagem que se quer dar. Os 38% restantes ficam por conta das características vocais do emissor (entonação, ênfase, colocação vocal, volume da voz).


    As mensagens da comunicação não verbal podem comunicar sentidos específicos. Quando uma pessoa gosta de outra, sinaliza-o primeiro, através de sinais não verbais e depois por mensagens verbais.


    As mãos, postura, gesto e olhares passam mensagens, às vezes contrárias às proferidas pela fala levando o mundo corporativo a analisar com cuidado a questão. Prova disso são treinamentos voltados para o aprimoramento da comunicação não verbal destinados a executivos.


    A expressão facial é a forma mais comum de demonstrar emoções. Fisiologistas estimaram que o rosto humano é capaz de gerar cerca de 20.000 expressões diferentes.

  • A importância do sorriso

    O sorriso, provavelmente é expressão facial que melhor rompe barreiras e aproxima as pessoas, tanto em relacionamentos sentimentais, quanto profissionais. Pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente e pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.


    Ter um sorriso agradável, face harmônica e hálito puro, além de sinal de saúde, pode contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida. A auto-estima se constrói desde a infância, mas pode ser reconstruída a qualquer tempo. Ter saúde, sorrir e ser feliz é viver bem!


    Na próxima matéria falaremos a respeito dos cuidados com os dentes na hora de sorrir…

DIFICULDADE DE APRENDIZADO?
  • Dificuldade de aprendizado?

    Crianças com dificuldade de aprendizado sugerem alguma alteração mais séria como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), porém podem apresentar alterações fisiológicas como respiração bucal e Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS). Como as três alterações podem estar presentes simultaneamente e possuem sintomas semelhantes, o diagnóstico diferencial se faz necessário para tratamento adequado. Devemos nos lembrar que diagnóstico correto, tratamento correto. O diagnóstico e tratamento são multidisciplinares e os profissionais envolvidos para o são o dentista, médico otorrinolaringologista e psiquiatra. Para melhor entendimento, faremos uma breve descrição das possíveis causas para a dificuldade de aprendizado citada acima.

  • Respiração bucal

    É um sintoma freqüente na infância e mais comum em meninos. A síndrome do respirador bucal caracteriza-se por cansaço freqüente, sonolência diurna, adinamia, baixo apetite, ronco noturno e até déficit de aprendizado e atenção. As crianças com respiração oral prolongada apresentam alterações faciais características como: aumento vertical do terço inferior da face, arcos dentais estreitos, palato em ogiva (céu da boca profundo), má oclusão dentária (mordida aberta, incisivos superiores protruídos, mordida cruzada), a posição do osso hióide mais baixa, lábio superior curto, lábio inferior invertido, incompetência labial (os lábios não se fecham passivamente), alterações da postura de língua em repouso, na deglutição e na fala, alterações da mastigação e vocais, além de alterações posturais. Crianças com hiperplasia de adenóide e amídalas apresentam maior freqüência de roncos e apnéia do sono, assim como mau desempenho escolar, bruxismo, ronco e agitação noturna. Assim, a investigação de Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) na criança com respiração bucal é fundamental e assim como a determinação da sua causa.

  • Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS)

    Tem prevalência em crianças de 0,7-3%, com pico de incidência nos pré-escolares. Fatores anatômicos como obstrução nasal severa por cornetos hipertrofiados, alterações de formações craniofaciais, hipertrofia do tecido linfático da faringe, anomalias laríngeas, e funcionais (doenças neuromusculares) predispõem à SAOS na infância. Com foi visto anteriormente, a principal causa da SAOS em crianças é a hipertrofia da adenóide e amídalas. As manifestações clínicas mais comuns são: ronco noturno, pausas respiratórias (apnéia), sono agitado e respiração bucal. O dentista tem condição de suspeitar e sugerir uma hipótese de diagnóstico, através da anamnese, analise do padrão esqueletal, tipo de respiração, profundidade do palato (céu da boca), forma e curvatura dos arcos dentais. Entretanto, o diagnóstico deverá ser feito pelo médico otorrinolaringologista. A oximetria de pulso noturna, a gravação em áudio ou vídeo dos ruídos respiratórios noturnos, a polissonografia breve diurna e em laboratório de sono durante uma noite inteira são métodos úteis para triagem dos casos suspeitos de SAOS em crianças. Ao contrário dos adultos com SAOS, as crianças costumam apresentar menos despertares associados aos eventos de apnéia e maior número de apnéias/hipopnéias durante o sono. O tratamento da SAOS pode ser clínico (higiene do sono, pressão positiva contínua nas vias aéreas) ou cirúrgico para remoção da adenóide, correção de anomalias craniofaciais com tratamento ortodôntico associado ou não a cirurgia ortognática.

  • Crescimento e metabolismo

    A apnéia promove a diminuição do oxigênio sangüíneo na fase de sono REM (fase de movimento rápido dos olhos) e o despertar. Esta fragmentação do sono acarreta sonolência diurna e parece impedir a estimulação de centros cognitivos durante o crescimento cerebral. Existem três teorias para explicar a ocorrência de retardo de crescimento em crianças com SAOS: 1. Redução da produção de hormônio de crescimento; 2. Redução do aporte calórico pela anorexia/disfagia nas crianças com hipertrofia da adenóide e amídalas; 3. Maior gasto energético pelo esforço respiratório noturno. O hormônio de crescimento (GH) é secretado durante os estágios profundos do sono de ondas lentas. Supõe-se que ocorra diminuição da secreção noturna do GH nos pacientes com SAOS. De fato, os níveis sangüíneos de “insulin growth factor” 1 (IGF-1), principal mediador das ações do GH, e de “insulin growth factor binding protein” (IGFBP-3) são menores nas crianças com SAOS do que nas normais. Após a remoção da adenóide e amídalas, esses níveis se normalizam. Em estudo feito por Sheldon Cohen, psiconeuroimunologista na Carnegie Mellon University, em Pittsburg, Pensilvania e líder do grupo com trabalho publicado nos Archives of Internal Medicine, revelou que pessoas que dormem sete horas por noite são três vezes mais suscetíveis a resfriados que as que passam mais de oito horas dormindo. "O que mais intriga nesse estudo é como pequenas diferenças no sono podem ter impacto na nossa vulnerabilidade aos vírus", observa.

  • Funções cognitivas, aprendizado e comportamento

    A sonolência excessiva diurna é uma das principais queixas dos adultos com SAOS, já que o sono é fragmentado. Nas crianças, o menor número de despertares e a relativa preservação da arquitetura do sono fazem com que esse sintoma seja menos freqüente. Em um estudo de testes de inteligência, memória e atenção em 16 escolares encaminhados para tratamento do ronco, foi detectado prejuízo do desempenho cognitivo dessas crianças em relação a 16 controles normais da mesma idade. As crianças com ronco tiveram déficit de inteligência e atenção, mesmo sem hipersonolência diurna. Presume-se que o déficit de atenção comprometa o processamento e o registro de informações, reduzindo a capacidade de aprendizado das crianças com SAOS. Outro estudo avaliou a prevalência de distúrbios respiratórios do sono em 782 crianças com mau desempenho na primeira série do ensino fundamental em escolas públicas dos EUA. Fez-se uma entrevista com os pais sobre sintomas respiratórios dos filhos e, posteriormente, as crianças foram submetidas à oximetria de pulso e capnografia durante uma noite. A prevalência de ronco primário nessa amostra foi de 22,2%, e a de distúrbios respiratórios do sono, de 18,1%. Vinte e quatro crianças com distúrbios respiratórios do sono foram submetidas à remoção da adenóide e amídalas, e suas notas escolares melhoraram significativamente no ano seguinte à cirurgia. Neste mesmo estudo, constatou-se que cerca de 28% das crianças com hipertrofia da adenóide e/ou amídalas têm alterações de comportamento como agressividade e hiperatividade e que a prevalência de ronco noturno habitual entre 143 crianças com TDAH é de 30%.

  • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

    É uma síndrome psiquiátrica de alta prevalência em crianças e adolescentes (3% - 5% das crianças em idade escolar, porém, este dado sofre uma variação que gira em torno de 1% - 20% de acordo com vários autores). É mais frequente no sexo masculino e caracterizado por padrão persistente de desatenção, hiperatividade e impulsividade mais intensos quando comparados a indivíduos no mesmo nível de desenvolvimento. Alguns dos sintomas podem estar presentes antes dos sete anos, embora a maioria seja diagnosticada posteriormente, podendo observá-los em diversas situações como em casa, na escola ou no trabalho, em caso de adultos. Deve ser clara a interferência com o desenvolvimento social, acadêmico ou funções ocupacionais.

  • A desatenção pode ser identificada pelos seguintes sintomas:

    dificuldade de prestar atenção em detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho;

    dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;

    parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;

    não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais;

    dificuldade em organizar tarefas e atividades;

    evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;

    perder coisas necessárias para tarefas ou atividades;

    facilidade de distração por estímulos alheios à tarefa;

    apresentar esquecimentos em atividades diárias.

  • A hiperatividade se caracteriza pela presença freqüente das seguintes características:

    agitar as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira;

    abandonar sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;

    correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado;

    dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;

    estar freqüentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo o vapor”;

    falar em demasia.

  • Os sintomas de impulsividade

    freqüentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas;

    com freqüência ter dificuldade em esperar a sua vez;

    freqüentemente interromper ou se meter em assuntos de outros.


    O processo de avaliação diagnóstica envolve necessariamente a coleta de dados com os pais, com a criança e com a escola. Normalmente existe baixa concordância entre informantes (criança, pais e professores) sobre a saúde mental de crianças. Os pais parecem ser bons informantes para os critérios diagnósticos do transtorno, enquanto que os professores tendem a superestimar os sintomas de TDAH em crianças. Com adolescentes, a utilidade das informações dos professores diminui significativamente, devido ao número maior de professores (currículo por disciplinas) que permanecem pouco tempo em cada turma, o que impede o conhecimento específico de cada aluno.


    O TDAH usualmente é tratado com medicamentos e acompanhamento psiquiátrico, mas o pediatra e dentista devem ficar alerta para a coexistência de distúrbios respiratórios do sono nessas crianças.


    Concluímos que as crianças e adolescentes respiradores bucais, portadoras de SAOS e TDAH possuem má qualidade de vida e seu diagnóstico precoce, com tratamento multidisciplinar correto, propiciará melhora significativa de seu desenvolvimento físico, mental, intelectual e social.

  • Referências

    Amaral; A H & Guerreiro, M M. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Proposta de avaliação neuropsicológica para diagnóstico.


    Arq Neuropsiquiatr 2001;59(4):884-888


    Balbani, A P S; Weber, S A T &Montovani, J C. Atualização em síndrome da apnéia obstrutiva do sono na infância.


    Rev Bras Otorrinolaringol.V.71, n.1, 74-80, jan./fev. 2005


    Cahali, M B. Conseqüências da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono.


    Rev Bras Otorrinolaringol 2007; 73(3):290


    Di Francesco, R & Colab. Respiração oral na criança: repercussões diferentes de acordo com o diagnóstico.


    Rev Bras Otorrinolaringol 2004 ;70(5), 665-70


    Lorenzi Filho, G; Magalhães, F & Viegas C A A. Acorda pneumologista!


    J Bras Pneumol. 2006;32(4):382-4


    Rohde; L A & Colab Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.


    Rev Bras Psiquiatr 2000;22(Supl II):7-11


    Salles, C; Campo, P S F; Andrade; N A & Daltro; C. Síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono: análise cefalométrica.


    Rev Bras Otorrinolaringol.2005;71():369-72


    Silva, V C & Leite, A J M. Qualidade de vida em crianças com distúrbios obstrutivos do sono: avaliação pelo OSA-18.


    Rev Bras Otorrinolaringol 2006;72 (6) 747-56


    Uema, S F & Cols. Avaliação da função cognitiva da aprendizagem em crianças com distúrbios obstrutivos do sono.


    Rev Bras Otorrinolaringol 2007;73(3):315-20.


    Vasconcelos, M M & Colab. Contribuição dos fatores de risco psicossociais para o Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade


    Arq Neuropsiquiatr 2005;63(1):68-74


    Vasconcelos; M M & Colab. Prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade numa escola pública primária.


    Arq Neuropsiquiatr 2003;61(1):67-73

Share by: