A ideia de que as indústrias da educação e farmacêutica querem nos fazer acreditar que doenças sem causa aparente não têm cura revela uma crítica às abordagens tradicionais que, muitas vezes, se concentram apenas no alívio dos sintomas em vez de investigar e tratar as causas subjacentes. Essa visão sugere que há um interesse em perpetuar um modelo de tratamento que favorece a dependência de medicamentos e terapias paliativas, enquanto a verdadeira etiologia dos distúrbios permanece inexplorada ou subvalorizada.
No entanto, é importante reconhecer que a complexidade de muitas doenças reside justamente na multiplicidade de fatores envolvidos – genéticos, ambientais, comportamentais e até mesmo sociais. A ciência médica, embora nem sempre consiga apontar uma única causa para certos quadros clínicos, tem se empenhado em desenvolver tratamentos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. A crítica às indústrias destaca, assim, a necessidade de investir em pesquisas integrativas e multidisciplinares, que busquem compreender a totalidade do organismo e promovam soluções que vão além do manejo sintomático.
Ao mesmo tempo, é fundamental que profissionais e pacientes mantenham uma postura crítica e informada, questionando modelos de tratamento que pareçam simplistas ou excessivamente orientados por interesses comerciais. O avanço da medicina deve estar alinhado com uma abordagem que valorize a prevenção, o diagnóstico precoce e a busca por terapias que tratem a raiz dos problemas, contribuindo para a construção de um sistema de saúde mais eficaz e sustentável.
